domingo, 7 de dezembro de 2008

: : Momento a duas : :


Em vez de seguir uma linha cronológica e contar agora como Diana e eu nos tornamos amantes, faço aqui um parêntese para contar um momento nosso. Com a devida licença de Diana, lógico. Aqui do meu lado ela dorme, e como é bonita na brancura quase azul de sua pele, contrastando com a negrura do cabelo, e fica ainda mais bela depois de amar.

* * *
Um bom vinho português e Maria Bethânia. Os ingredientes necessários para uma noite perfeita. Na sacada do apartamento para a praia de Jatiúca, sinto como se nada mais existisse no mundo. A conversa, que inicia com amenidades: um novo filme em cartaz, um caso engraçado ocorrido com um amigo em comum, uma lembrança de infância, e por aí vai... A medida que as taças vão esvaziando, nos tornamos o assunto da conversa.

Como quem não quer nada, ela escorrega um pouco da cadeira e coloca um dos pés apoiado na cadeira em que estou sentada, entre as minhas pernas. Me olha nos olhos e dá um sorriso enigmático de Mona Lisa, estamos em silêncio e no som toca:

"Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro iluminado
Por um âmbar elétrico
Que vazasse dos prédios
E banhasse a Lagoa até São Conrado
E ganhasse as Canoas
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo assim queimando em mim
Como salva de fogos
Desde que sim eu vim
Morar nos seus olhos"
(Maria Bethânia - Âmbar/ Letra: Adriana Calcanhoto)

Percebo as suas intenções e afasto ainda mais as pernas. Seu pé avança por dentro do meu vestido e me toca por cima da calcinha. Ela toma um gole de vinho e pressiona o pé e esfrega os dedos na minha buceta. Deixo escapar um gemido e tento me levantar para retribuir o carinho. Ela pede para eu continuar sentada.

- Quero ver a sua cara de prazer - ela fala, voltando a pressionar a minha buceta.

Bebo de uma vez só o restante do vinho em minha taça e fecho os olhos, me entregando aos seus carinhos. Quando abro novamente, ela está com uma cara safada, com uma das mãos dentro do short que vestia tocando uma sirica. Tento me levantar novamente e ela não deixa. Levanta a perna e eu ponho o seu pé em minha boca. Chupo cada um dos dedos, sentido meu cheiro que a umidade da calcinha deixou, e ela suspira quando eu enfio a língua entre eles.

Dou especial atenção ao dedão, deixo-o bem molhado. Afasto a calcinha para o lado e coloco o pé da Diana de volta na minha vagina. Seguro seu tornozelo e esfrego os dedos no meu grelo. É ela então que fica apressada, mas eu faço um gesto negativo com a cabeça e ela permanece no lugar. Introduzo o dedão na minha buceta, e são os olhos dela que reviram. Enquanto o dedo mais grosso fica fodendo a minha buceta, os menores estimulam meu grelo e em pouco tempo eu já estou gozando.

Vamos para o chão ali mesmo na varanda, e alcanço uma almofada para ela encostar a cabeça. Volto a lamber seu pé, sentindo o gosto do meu gozo. Ela se entrega totalmente. Com a ponta da língua, percorro toda a planta do pé, mas ela sente cócegas e eu volto aos dedos. Beijo a ponta de cada um e passo a língua no peito do pé até encontrar a pulseirinha do tornozelo, com um pingente de pérola. Ela geme enquanto eu mordisco toda a extensão de sua perna, principalmente quando chego à parte interna de suas coxas.

- Aqui é desconfortável, vamos para o tapete - e seguimos para a sala.

Ajudo-a a se despir das roupas e também tiro as minhas. Ela se deita e eu volto a lamber e dar leve mordidinhas em suas coxas, deixando marcas na pele branca. Ela fecha os olhos e serpenteia, com a buceta molhada. Seguro suas mãos entre as minhas, para impedir que ela se toque e deito por cima do seu corpo, uma das pernas entre as delas. Nos beijamos demoradamente, com lábios moles e línguas entrelaçadas, enquanto ela se esfrega na minha perna.

Com movimentos circulares, lambo seu pequeno seio e o vermelho mamilo entumescido. Desço com a ponta da língua pelo seu tronco e ela estremece quando chego ao umbigo. Permaneço por ali por algum tempo, até que ela, impaciente, delicadamente empura a minha cabeça para baixo. Sugo os grandes lábios juntos, e beijo, como se fosse uma boca. De baixo para cima, lambo toda a extensão da sua buceta e ela geme baixinho. Chupo seu grelo e meu nariz fica em contato com o pequeno tufo de pêlos. Aspiro aquele aroma e a olho nos olhos, que rolam quando a minha língua entra dentro a sua buceta. Afasto os pequenos lábios e dou lambidas rápidas, alternando com batidinhas no grelo.

Diana perde então toda a doçura. Geme alto e esfrega a buceta contra meu rosto. Ela levanta de repente e suas faces estão vermelhas, o cabelo desgrenhado. Me agarra e me dá um beijo na boca, bebendo do seu próprio gosto. Eu já sei o que ela quer. Deito no chão de barriga pra cima e ela senta com a buceta em cima do meu rosto. Dou estocadas com a língua na sua buceta enquanto ela faz vibrar meu grelo com os dedos.

Gozo novamente e ela chupa nos dedos o meu suco. Ela permanece sentada na minha cara e começa a rebolar. Fico apenas com a língua parada, ela faz movimentos cada vez mais rápidos até gozar na minha cara. Mesmo assim não sai de cima, só pára um pouquinho encostando o cu na minha língua e olha pra mim mordendo o lábio inferior.

Coloco-a de quatro, com uma das mãos ela abre a bunda para deixar à mostra o botãozinho rosado. Deixo cair um pouco de saliva no rêgo, que escorrega lentamente até o cuzinho. Faço movimentos circulares com a língua e ela tenta olhar pra trás. Introduzo o dedo na buceta dela ao mesmo tempo em que forço com a língua na portinha do cu. Ela solta um gemido forte e se contorce toda. Alterno lambidas rápidas no cuzinho enquanto dedilho o clitoris e soco o dedo na buceta. Ela goza violentamente, gemendo alto. Depois deita ao meu lado com respiração ofegante e me beija docemente.

* * *
Hum, relembrar essa história toda me deixou com sede de Diana. Ela continua dormindo tão tranqüilo aqui ao meu lado que não tenho coragem de acordá-la. Acho que vou voltar para debaixo das cobertas e abraçar por trás seu corpo nu, e me afogar no perfume dos seus cabelos...

2 comentários:

Anônimo disse...

Bárbara, lindo relato.
Vcs tem uma cumplicidade invejável.
Adorei seu blog e a sua missão de se assumir é árdua, nem sempre a sociedade vê com bons olhos quem extrapola seus limites. Eu assim como vc extrapolo o regular. Cheguei aqui através do seu post no PD sobre aquela foto do homem de 4, adorei seu comentário. Beijos

Anônimo disse...

ótimo relato, paesar de ser homem, sinto-me muito prazer em lê isso, simplesmente pelo fato de imaginar a tal cena.

obs, adoraria vêla em tal ato, seria muito estarrecedor...