segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Safo - a décima musa de Lesbos


Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar,
quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Nem os deuses felizes o podem igualar.

Sinto um fogo sutil correr de veia em veia
por minha carne, ó suave bem querida,
e no transporte doce que a minha alma enleia
eu sinto asperamente a voz emudecida.

Uma nuvem confusa me enevoa o olhar.
Não ouço mais. Eu caio num langor supremo;
E pálida e perdida e febril e sem ar,
um frêmito me abala... eu quase morro... eu tremo.


Tradução: Décio Pignatari (http://primeiros-escritos.blogspot.com/search/label/Safo)

* * *

Sinto-me como Safo, a poetisa de Lesbos. Nealdo, estou longe ainda de escrever belos textos. Selene, deusa grega da Lua, atribuo a ti todas as palavras que me dirigistes.
Obrigada pelas palavras elogiosas, eu não mereço tanto.

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