domingo, 29 de março de 2009

Toque íntimo


Antes de crises de consciência, eu passei bons momentos com T. Quem acompanha o blog há algum tempo ou leu os posts anteriores conhece um pouco de minha história com ele, que aconteceu bem antes de eu ultrapassar os portais para lesbos e que foi determinante para a minha vinda de Natal para Maceió. Apesar do sentimento de culpa que aconteceu depois que conheci a esposa e filho dele - desde o começo eu sabia que ele era casado e no começo eu não sentia remorso algum por isso, acho que por não ter noção de que eu podia destruir uma família apenas para extravazar meu tesão - vivemos dias tórridos.

Agora sozinha em meu quarto, é a lembrança desses momentos que evoco enquanto me masturbo. Na última vez que nos encontramos, quando eu estava passando férias em Natal no começo do ano, ele quis um revival do tempo em que éramos amantes. Ele disse que não me esqueceria jamais porque "ninguém havia o tocado tão intimamente" quanto eu. Eu resisti à tentação, mas mesmo assim Diana ficou com ciúmes. Mas agora posso falar sobre ele.

Tudo começou meio sem querer numa vez que fomos a um motel. Ele estava deitado de barriga para cima na beira da cama. Eu estava de joelhos no chão e fazia um boquete bem molhado. Enquanto batia uma punheta, sugava as bolas, uma de cada vez. Dei uma lambida do saco até o cacete, e T. soltou um gemido abafado. Continuei lambendo o saco, e cada vez que eu começava a lamber mais embaixo, percebia pelos gemidos que ele estava gostando mais, até que cheguei àquela região entre o saco e o ânus.

- O que você está querendo aí? - Ele levantou de repente e perguntou.

Ora, eu estava apenas seguindo o caminho do prazer dele, eu expliquei.

- Mas eu não sou veado não, tá me entendendo?

Diante da exaltação do rapaz pretendia deixar aquelas carícias para lá e continuamos a transar, mas ele não sabia o que tinha me provocado. Na vez seguinte que ficamos juntos, recomecei o jogo, lando longas lambidas do saco até o cacete. Ele entendeu o recado.

- O que você quer exatamente?

- Te fazer gemer - respondi.

- Lá?

- Por que não? Você já fez isso antes?

- Não! Claro que não!

- Então como pode saber se é ruim ou bom?

- Sei porque não sou veado.

- Mas isso não faz de você um veado... está bem então, se você não quer, então não vai rolar.

- Peraí, tudo bem. Mas se eu não gostar, você para, tá?

Voltei ao cacete dele, sem responder. Com a boca, acompanhava o movimento de vai e vem da punheta que batia. Percebi que ele estava ansioso para eu lamber o cuzinho dele, mas continuei o boquete. Fiquei passando a língua no saco e na virilha, enquanto sorria perversamente. Ele estava deitado, mas com as pernas para fora da cama. Ajoelhada no chão, eu tinha na minha frente toda a região do cu ao cacete. Depois de enfiar meus próprios dedos na boca e deixar a mão bem salivada, comecei a bater uma punheta devagarinho, enquanto lambia o saco. A cada lambida, eu começava mais embaixo, até que cheguei perto da abertura do cu. Ele já estava completamente entregue às minhas carícias.

Daí levantei a cabeça e perguntei se ele queria que eu parasse. Ele respondeu empurrando a minha cabeça entre suas pernas. Abri um pouco a bunda dele e visualizei o buraquinho. Comecei a movimentar a minha língua ao redor das preguinhas, e T. respondia ao toque gemendo alto. Eu continuava batendo punheta até que enfiei a língua dentro do cu dele. T. estremeceu e eu, de tanto tesão, já encharcava as pernas. Enquanto uma das minhas mão continuava a punheta, com a outra comecei a bater uma siririca até que gozamos praticamente juntos.

Depois que acabou, ele ainda chegou a dizer que não queria mais, que aquilo não estava "certo". Eu não queria ferir a masculinidade de T., então concordei, apesar de ter deixado bem claro o quanto gostei do cuzinho dele. Como ele também gostou, então tudo se repetiu na vez seguinte, e na outra, e na outra...

Só de escrever tudo isso e de lembrar como fomos evoluindo das linguadas até eu fodê-lo com um vibrador, está me deixando molhada de novo. Acho que vou parar de escrever um pouquinho e já volto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu deus! A riqueza de detalhes com que escreve essa loucura toda me deixou com um tesão fora do comum. Recordo-me de loucuras bem parecidas com "ela", mas essa eu deixo pra contar depois, em um dia de inspiração!
P.S.: Você realmente sabe fazer um boquete! ;)

Bárbara disse...

me diziam isso...

Obrigada pela visita, Chevalier. Não deixe de dividir suas loucuras conosco também.

Beijos

ErosBH disse...

Barbinha, a cumplicidade é a chave para os momentos de entrega plena como você descreveu.
Beijos